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Desenvolvimento Ágil de Software

Vai brevemente ter lugar na FEUP um curso de Desenvolvimento Ágil de Software (28 horas lectivas). Do que conheço dos formadores e do tema, recomendo em absoluto!

Adaptive Object Models

Ontem assisti na FEUP a uma apresentação muito interessante com o tema Adaptive Object Models (AOM), feita pela autoridade neste assunto, Joseph Yoder. Cinco estrelas.

Cursos de formação contínua da FEUP para 2007

Publicaram o Plano de Educação Contínua da FEUP até Novembro de 2007. Sendo as mais interessantes, da minha perspectiva:

Custo, tempo, qualidade e âmbito

Excerto do livro eXtreme Programming Explained, do Kent Beck, sobre as quatro principais variáveis de controlo num projecto:

Cost — More money can grease the skids a little, but too much money too soon creates more problems than it solves. On the other hand, give a project too little money and it won’t be able to solve the customer’s business problem.


Time — More time to deliver can improve quality and increase scope. Since feedback from systems in production is vastly higher quality than any other kind of feedback, giving a project too much time will hurt it. Give a project too little time and quality suffers, with scope, time, and cost not far behind.


Quality — Quality is terrible as a control variable. You can make very short-term gains (days or weeks) by deliberately sacrificing quality, but the cost—human, business, and technical—is enormous.


Scope — Less scope makes it possible to deliver better quality (as long as the customer’s business problem is still solved). It also lets you deliver sooner or cheaper.


There is not a simple relationship between the four variables. For example, you can’t just get software faster by spending more money. As the saying goes, “Nine women cannot make a baby in one month.” (And contrary to what I’ve heard from some managers, eighteen women still can’t make a baby in one month.)

Eu diria que é nada mais que senso comum, mas quando dito de uma forma tão simples e clara aproxima-se de genial!

Candidaturas ao Mestrado em Engenharia Informática

Bem, é oficial, a minha candidatura ao MEI da FEUP foi aceite; e mal posso esperar para começar :) Ainda não tenho escolhidas as cadeiras, mas deverão andar muito em torno das áreas de Engenharia de Software e Sistemas de Informação.

Vai haver uma segunda fase de candidaturas, de 1 de Agosto a 5 de Setembro, por isso potenciais interessados ainda vão a tempo.

O objectivo do Mestrado em Engenharia Informática da FEUP é promover a excelência da qualificação em aspectos avançados e nucleares da engenharia informática, incluindo os seus fundamentos teóricos, a especificação, projecto, representação, distribuição e exploração de sistemas informáticos e a integração das tecnologias informáticas nos ambientes organizacionais.

O curso é composto por uma componente curricular e pela elaboração de uma dissertação, sendo a primeira composta pelas seguintes áreas científicas:

  • ACSOR - Arquitectura de Computadores, Sistemas Operativos e Redes
  • CTP - Ciência e Tecnologia da Programação
  • ES - Engenharia de Software
  • IM - Interacção e Multimédia
  • SInf - Sistemas de Informação
  • SInt - Sistemas Inteligentes
  • TM - Temas Multidisciplinares

Existem mais informações disponíveis na página do curso e no SiFEUP.

Novos cursos da FEUP

Estão já aprovados os novos cursos da FEUP, reformulados segundo o processo de Bolonha. Disponibilizaram um sítio Web sobre o tema, orientado sobretudo a quem pretende candidatar-se pela primeira vez a um curso superior.

Actualização: Afinal, há lá algo que eu não sabia: “em 2007/2008 avançarão os novos programas doutorais e em 2008/2009 os novos mestrados de 2º ciclo”, o que encaixa perfeitamente com os meus planos (mais a esse respeito brevemente ;).

Mais sobre o processo de Bolonha

Tenho tentado informar-me sobre o Processo de Bolonha mas torna-se difícil chegar a conclusões. Apesar de todas as instituições de ensino seguirem as mesmas linhas mestras cada uma tem diferentes propostas de reformulação dos seus cursos.

No entanto, o MCTES e a DGES disponibilizam o fundamental em termos de documentos.

No caso da FEUP, que me toca mais de perto, a reformulação dos cursos parece estar orientada no seguinte sentido:

  • As actuais Licenciaturas vão ser sub-divididas em dois ciclos. O primeiro ciclo, de três anos, confere um diploma que, em teoria, permitiria exercer alguma actividade mas que na prática não pretende conceder todos os conhecimentos necessários ao exercício da Engenharia. O primeiro ciclo passa a tomar o nome de Bacherelato ou Licenciatura, enquanto que o segundo ciclo, de dois anos, não tem um nome próprio mas quando em conjunto com o primeiro ciclo toma a designação de Mestrado Integrado. Na prática, são mantidos os cinco anos de formação.
  • Todos os cursos terão que seguir o sistema de créditos ECTS, como aliás já acontecia. No entanto, apesar da reformulação dos cursos de Licenciaturas em Mestrados Integrados, a quantidade de créditos por curso manter-se-á sensivelmente a mesma.
  • Os actuais Licenciados não ficam com equivalência a Mestrado, no entanto, o número de créditos que têm é equivalente ao número de créditos de quem possua um dos novos Mestrados Integrados.
  • Quem possua actualmente um Mestrado terá um título equivalente a quem o venha a obter por Mestrado Integrado, mas existirá uma diferença de créditos substancial entre os dois.
  • Ainda não é certo que os Mestrados Integrados arranquem já em Outubro, mas os actuais Mestrados devem continuar ainda por, pelo menos, mais um ano lectivo.

XHTML 2.0

Estive a ver a parte introdutória do actual esboço de especificação do XHTML 2.0. Óptima leitura.

Ainda vai demorar imenso até aos browsers aceitarem XHTML2 (pelo menos, não há quaiquer referências a isso nos seus roadmaps), mas passo a passo, lá nos vamos aproximando da dita Web semântica.

E já que falei de roadmaps: Mozilla Product Strategy Proposal (Nov. 2005).

Processo de Bolonha

É notícia do mês passado, mas só agora tive o cuidado de ler sobre o assunto. De salientar:

[…] o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) decidiu que “a implementação de forma generalizada [do processo de Bolonha] deve ser feita em 2007/2008″, informa o presidente, Lopes da Silva. Contudo, o CRUP deixa aberta a possibilidade, a quem quiser, de avançar já no próximo ano, uma vez que isso “pode constituir uma experiência de interesse para a criação dos outros cursos”.

Retirado do sítio Web do Público.


No ensino público, as propinas devidas pela inscrição num mestrado terão os mesmos valores que as propinas dos cursos de licenciatura, quando se trate de um ciclo de estudos integrado com a licenciatura ou quando o mestrado seja indispensável para o exercício de uma actividade profissional.

Retirado do sítio Web do MCTES.


Ficam algumas referências:

Formação contínua UP

Foram há uns dias publicadas as acções de formação contínua da UP para 2006. Destaco as que me soaram mais interessantes:

Informática

Informação