Personal website of Filipe Figueiredo Correia
Uma leitura interessante, o último artigo do Paul Graham (como muitos dos artigos dele o são), no qual reflecte sobre os efeitos de trabalhar numa empresa grande, ou numa empresa pequena.
Muitas destas ideias vão muito ao entro à minha opinião sobre estes assuntos, e têm tudo a ver com agilidade.
The restrictiveness of big company jobs is particularly hard on programmers, because the essence of programming is to build new things. Sales people make much the same pitches every day; support people answer much the same questions; but once you’ve written a piece of code you don’t need to write it again. So a programmer working as programmers are meant to is always making new things. And when you’re part of an organization whose structure gives each person freedom in inverse proportion to the size of the tree, you’re going to face resistance when you do something new.
There is one thing companies can do short of structuring themselves as sponges: they can stay small. If I’m right, then it really pays to keep a company as small as it can be at every stage. Particularly a technology company. Which means it’s doubly important to hire the best people. Mediocre hires hurt you twice: they get less done, but they also make you big, because you need more of them to solve a given problem.
You've reached the personal website of Filipe Correia. Software Engineer and Researcher with an inclination to agile methods, design patterns, architecture, collaborative systems and information science.
Alves
April 9th, 2008 at 17:49
É de facto um excelente artigo e no qual me revejo completamente, após ter experienciado na pele como é trabalhar numa empresa com 200 empregados, outra com 500 empregados e ter entrado para uma quando só tinha 4 empregados.
O que posso dizer sobre isto é muito simples: a probabilidade de voltar a trabalhar num empresa com mais de 150 empregados é extremamente diminuta. De facto, já concluí há muito tempo que é muito difícil manter elevados níveis de inovação à medida que a empresa vai crescendo. A tendência será inevitavelmente para mecanizar os processos, obter economias de escala, sugar até ao tutano as “fat cows”. Para sugar “fat cows”, não são precisas competências acima da média e a mediocridade começa-se a instalar. Noutro prisma, a realização pessoal é tremendamente superior pois as relações humanas que se estabelecem num pequeno grupo são únicas, o impacto que sentimos (e que temos!) no futuro da empresa dá-nos um boost incrível, quase viciante.
Filipe Correia
April 10th, 2008 at 14:27
Caro Pedro Alves, assino por baixo, integralmente :)
Mas isto faz com que me surja uma outra questão. Qual é a solução então? Assumindo que uma dada empresa tem como valores a agilidade e a inovação, qual deve ser o seu “plano de crescimento”?
Por alguma razão, parece-me que muitos empregados (e chefes, com certeza) aceitariam de mau grado uma empresa que se declare como não pretendendo crescer. Por questões culturais, ou apenas pelo perfil de cada um, acho que nem todas as pessoas encaixam igualmente bem numa empresa desse género. Talvez por isso existam poucas…