Arquivo para a categoria 'Web'

Produção de documentos

Algo que volta e meia procuro sem sucesso é um método diferente de produção de documentos escritos, de forma a que:

  • Mantenha um historial de versões facilmente comparáveis entre si – Usar um sistema de controlo de versões é a solução que me ocorre mais facilmente. Alguns sistemas (o subversion é um deles) portam-se aliás bastante bem com ficheiros binários (ie, poupam espaço guardando apenas as diferenças para a versão anterior), mas isso não permite necessariamente uma fácil comparação entre versões; para que as versões sejam facilmente comparáveis o formato deve ser de texto (pena eu não conseguir ler binário com a mesma fluência que leio texto ;)
  • Possa escrever o documento sem me preocupar com forma como será formatado – Os estilos do MSOffice e do OpenOffice não chegam. Separar verdadeiramente o conteúdo da apresentação quer dizer que, se assim o entender, devo conseguir desenhar várias apresentações para um mesmo documento e de alternar entre elas facilmente;
  • Existam boas ferramentas de edição – Neste ponto as ferramentas WYSIWYG são geralmente as mais integradas, mas por outro lado nada mais leve e simples que um editor de texto simples;
  • Seja fácil de incluir imagens – As ferramentas WYSIWYG são as mais confortáveis neste ponto;
  • Possibilite trabalho simultâneo e colaborativo sobre o mesmo documento – Embora não sinta a necessidade da “colaboração” ser em tempo real (como por exemplo no googledocs), é fácil que a edição conjunta de um documento se torne importante a partir do momento que exista mais que um autor. A publicação do documento na Web ao longo do processo de produção é também uma boa mais valia;
  • O resultado final seja agradável à vista, tendo em atenção a impressão e a Web – Entre as duas, a “impressão” é a verdadeira questão. Se o objectivo for a produção de documentos apenas para a Web parece-me que um bom editor de XHTML pode resolver a questão;
  • O formato de armazenamento não seja fechado – Mesmo dentro dos formatos abertos alguns são mais obscuros e/ou difíceis de manipular que outros, o que se torna importante do ponto de vista de preservação a longo prazo;
  • Seja barato – Aliás, de preferência gratuito ;)

Nos próximos dias ainda conto escrever mais alguma coisa sobre as alternativas que tenho considerado.

Simulador da atenção humana

A ideia está engraçada. Questiono-me até que ponto os resultados são fidedignos, mas baseiam-se sem dúvida numas heurísticas interessantes.

Via odrakir.com

Desenvolver tendo em atenção versões antigas dos browsers

Sempre que faço um sítio Web fico com a sensação de que o devia testar com mais browsers além das últimas versões do IE e FF que tenha instaladas.

Inspirado de uns artigos antigos ([1] [2]) do Sérgio Carvalho resolvi fazer umas pesquisas e encontrei o que se segue.

O IE fica coberto (apesar que não estou a ver qual o interesse de experimentar os sítios Web de hoje com o IE 3 :), ficam a faltar as várias versões do FF (1.0, 1.5 e 2.0 – que parece também serem possíveis de ter, mas ainda não experimentei) e os restantes browsers (nomeadamente o Opera), com os quais ainda não me vou preocupar.

Ainda em relação ao IE, também há uma solução da microsoft, mas não me pareceu que valesse o trabalho.

Ontologias e a Web semântica

Antes que este blog morra por falta de alimento, achei por bem cá pôr qualquer coisa sobre um tema que me tem andado a tomar algum tempo: Ontologias. A Web semântica no geral é algo porque me interesse desde que ouvi falar de tal coisa pela primeira vez, mas por ontologias tenho me interessado desde há menos tempo, curiosamente, por motivos que pouco têm a ver com a Web. Mas nada como juntar o útil ao agradável.. :)

Neste momento tenho um trabalho para fazer que lida precisamente com com estas áreas, por isso não me posso queixar :) Estou a aprender umas coisas com piada, utilizando RDF, OWL e SPARQL. O “laboratório de testes” que temos utilizado é o Protégé.

Deixo aqui uma apresentação por onde gostei muito de passar ao investigar estas temáticas.

Hipertexto @ wikipedia

Por estas bandas tenho andado de mãos cheias, e sobra pouco tempo para seja o que mais for, blog inclusive. No entanto, queria só cá deixar umas divagações interessantes sobre hipertexto com que dei enquanto investigava sobre webjornais para o trabalho de uma disciplina.

Libertem o GIF

Aparentemente o formato GIF irá finalmente passar a ser verdadeiramente livre. Agora sim, vou começar a usar muito mais este formato… ou então não… ;)

pt-itconferences

Comecei a ficar ficar farto de colocar aqui como artigo todos os eventos relacionados com informática de que vou tendo conhecimento, de forma que criei um grupo para esse fim.

Os interessados podem inscrever-se livremente ou simplesmente subscrever a respectiva feed.

Encontro sobre Weblogs

Está quase aí o 3º Encontro Nacional Sobre Weblogs, com o propósito de …

… procura juntar investigadores, utilizadores e interessados em weblogs em Portugal. Este encontro tem como principal objectivo contribuir para a exploração deste tema e fomentar o desenvolvimento de uma comunidade de reflexão e investigação transdisciplinar nesta área.

As comunicações incidem sobretudo sobre os seguintes temas:

  • Impacto social dos weblogs
  • Weblogs como forma de comunicação
  • Ferramentas sociais ou colaborativas no contexto dos weblogs
  • Aplicações práticas de weblogs (ensino, organizações, investigação)
  • Weblogs em Portugal e Galiza (estudos, inquéritos, casos práticos, serviços)
  • Tecnologias e conceitos emergentes (RSS, Podcast, Vblogs, Web2.0)

Ícones de espera

Ao procurar por um ícone de espera já “pronto a servir” encontrei o que deverá ser a melhor invenção desde o pão fatiado: um gerador automático de ícones de espera, compativel com Web 2.0 :D

Fez-me lembrar o (decididamente menos útil) gerador de logótipos “compatíveis” com Web 2.0 que vi ainda há pouco tempo.

Ainda sobre ícones de espera, também encontrei alguns engraçados neste outro artigo.

Java, PHP, Ruby e Python

Ainda na minha demanda por uma melhor linguagem/framework para desenvolvimento para a Web, acho que as seguintes linguagens/frameworks merecem, pelo menos, que as tenha em conta:

Contudo, vou já pôr de lado, por razões diferentes, Java, PHP e Perl. Uma das características que procuro é uma forma harmoniosa de separar a produção de documentos XHTML da lógica de negócio propriamente dita. O PHP é muito orientado à produção de documentos, enquanto o Java é mais adequado à codificação da lógica de negócio. Perl, confesso que não conheço muito bem, mas tenho a sensação que se aproxima bastante de PHP, com a desvantagem que não foi desenhada de raiz com o objectivo de gerar documentos para a Web (e não são de excluir também alguns sustos que tenho tido ao olhar para algum código Perl particularmente compacto ;). Com qualquer uma das que conheço se consegue, de alguma forma, separar a produção da markup da lógica de negócio, no entanto, nenhuma delas atinge essa separação de forma satisfatória, pelo menos, para mim.

Com PHP consegue-se esta separação pela utilização de um qualquer sistema de templates dos que por aí andam, deixando apenas a codificação da lógica de negócio ser feita em código PHP propriamente dito. Com JSP também se consegue algo parecido pela utilização de taglibs; a linguagem de template neste caso baseia-se num dialecto XML definido pelo próprio programador. No entanto, até hoje ainda não usei nenhuma solução de templating para PHP ou JSP de que gostasse realmente. Ora as sintaxes de template são intragáveis, ora se confundem com o próprio XHTML (diluindo o valor da estrutura do documento, uma vez que lhe mistura tags que não fazem parte dessa estrutura), ou são tão “comodamente” parecidas com a própria linguagem da lógica de negócio que se ganha demasiado poder ao nível da linguagem de template, perdendo-se toda a vantagem da separação que pretendíamos (mais tarde ou mais cedo o programador cai na tentação de adicionar lógica de negócio nos templates).

Assim, sobra-me analisar mais a fundo Ruby e Python, bem como algumas frameworks que lhes existam associadas. Tenho lido de bom (e de mau) a seu respeito e tenho por isso alguma curiosidade de olhar para elas mais de perto.

Ultimamente tenho usado um pouco de Python e da framework Django, e não estou desiludido. Conto relatar mais dessa experiência proximamente.