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Catástrofes…

Garanto que isto nada tem a ver com manipulação de imagens, ou não tivesse visto eu próprio a mensagem a surgir.

Catastrophic failure

Scribus como editor de PDFs

scribus

Já conhecia o scribus, mas descobri-lhe agora uma nova utilidade. Já o tenho usado como ferramenta para fazer pequenas coisas (folhetos, envelopes, cartões de visita, etc), mas parece-me que para documentos mais extensos ainda não chega aos calcanhares de outras ferramentas de DTP mais… comerciais.

Mais recentemente, achei-o particularmente útil para editar PDFs, nomeadamente, para preencher um formulário sem ter de recorrer ao processo de o imprimir, preencher e novamente digitalizar.

Para conseguir isto bastou imprimir o PDF original para um ficheiro postscript (o qual o scribus abriu alegremente) fazer as modificações, e exportar de novo para PDF.

Ressuscitar pixeis em ecrãns LCD

Para quem já deu com um pixel danificado num ecrã LCD, parece que há uma última esperança de os trazer de novo á vida.

Via Carlos.

Windows Vista sem restrições de instalação

E eis que surgem formas de instalar o Vista sem o comprar.

LaTeX, Wikis, Docbook, e que mais?

No outro artigo que escrevi sobre formas de produzir documentos já houve quem desse alguns palpites interessantes, mas vou tentar resumir melhor as possibilidades que tenho considerado.

  • Latex – Principais pontos fracos são a curva de aprendizagem (é fácil aprender o básico, mas perco tipicamente demasiado quando preciso de fazer algo de novo) e a sintaxe pouco amigável (sobretudo quando se usam tabelas ou se incluem imagens). Contudo, a qualidade de apresentação do resultado final é a melhor que conheço.
  • Docbook – É XML e, por consequência , algo verboso. No entanto, consegue-se estruturar um documento de forma muito clara. As ferramentas de edição e processamento de docbook é que nem sempre funcionam de forma tão integrada quanto gostaria. Para windows o sistema mais integrado que conheço é o eDE (que faz uso de umas folhas de estilo XSLT que transformam Docbook em XSL-FO e do processador de XSL-FO da Apache).
  • Wiki – Ao contrário da opinião de muita gente não acho a sintaxe do wiki tão amigável quanto isso, mas a verdade é que cumpre a sua função e mantém um certo grau de simplicidade. Por outro lado, as ferramentas que apoiam a edição são geralmente bem fraquinhas; mesmo repartindo por várias páginas os vários capítulos de um documento, as coisas começam a ficar difíceis de gerir quando existe conteúdo consideravelmente extenso em cada uma dessas páginas (convém gravar frequentemente, e cada gravação começa a demorar cada vez mais tempo à medida que aumenta a quantidade de texto a enviar para o servidor Web). Não é também, à partida, das abordagens mais orientadas a documentos impressos.
  • ODF – Tanto quanto sei não é possível separar conteúdo de apresentação de forma clara. Neste momento a única implementação digna desse nome é o OpenOffice.
  • OOXML – Além das desvantagens do ODF, é caro, considerando que para o usar é necessário contentarmo-nos com o MSOffice.
  • GoogleDocs – Excelente para trabalho colaborativo mas tem na minha opinião umas quantas outras limitações.

Já vi, com base nestas opções, também uma solução híbrida entre um wiki e o docbook :) Um meu amigo criou um script python que exporta para docbook um conjunto de páginas de um mediawiki, para posterior geração de um PDF com o eDE. Aproveitam-se vantagens das duas abordagens e o resultado final é bastante decente. Mantêm-se no entanto as desvantagens de usar os limitado editores dos wikis.

Uma outra solução, que me parece promissora, é a que estão a usar no DjangoBook (um livro livre sobre o projecto django). Estão a usar um sistema (desenvolvido pelos próprios mentores do projecto) com umas funcionalidades engraçadas, nomeadamente, permite à comunidade comentar o livro que estão a escrever com a granularidade de parágrafos. A ideia é posteriormente exportar os conteúdos para um qualquer formato mais orientado à impressão. O código deste projecto não está disponível, mas encontrei entretanto um outro projecto paralelo, que é praticamente uma cópia do anterior. Ainda lhe devo dar uma vista de olhos com mais atenção, mas parece-me apesar de tudo algo aquém do que queria, sobretudo porque não vejo forma de versionar o documento e as limitações do editor que encontro num wiki mantêm-se também aqui.

Além destas, haverá mais alguma opção digna de nota?

Produção de documentos

Algo que volta e meia procuro sem sucesso é um método diferente de produção de documentos escritos, de forma a que:

  • Mantenha um historial de versões facilmente comparáveis entre si – Usar um sistema de controlo de versões é a solução que me ocorre mais facilmente. Alguns sistemas (o subversion é um deles) portam-se aliás bastante bem com ficheiros binários (ie, poupam espaço guardando apenas as diferenças para a versão anterior), mas isso não permite necessariamente uma fácil comparação entre versões; para que as versões sejam facilmente comparáveis o formato deve ser de texto (pena eu não conseguir ler binário com a mesma fluência que leio texto ;)
  • Possa escrever o documento sem me preocupar com forma como será formatado – Os estilos do MSOffice e do OpenOffice não chegam. Separar verdadeiramente o conteúdo da apresentação quer dizer que, se assim o entender, devo conseguir desenhar várias apresentações para um mesmo documento e de alternar entre elas facilmente;
  • Existam boas ferramentas de edição – Neste ponto as ferramentas WYSIWYG são geralmente as mais integradas, mas por outro lado nada mais leve e simples que um editor de texto simples;
  • Seja fácil de incluir imagens – As ferramentas WYSIWYG são as mais confortáveis neste ponto;
  • Possibilite trabalho simultâneo e colaborativo sobre o mesmo documento – Embora não sinta a necessidade da “colaboração” ser em tempo real (como por exemplo no googledocs), é fácil que a edição conjunta de um documento se torne importante a partir do momento que exista mais que um autor. A publicação do documento na Web ao longo do processo de produção é também uma boa mais valia;
  • O resultado final seja agradável à vista, tendo em atenção a impressão e a Web – Entre as duas, a “impressão” é a verdadeira questão. Se o objectivo for a produção de documentos apenas para a Web parece-me que um bom editor de XHTML pode resolver a questão;
  • O formato de armazenamento não seja fechado – Mesmo dentro dos formatos abertos alguns são mais obscuros e/ou difíceis de manipular que outros, o que se torna importante do ponto de vista de preservação a longo prazo;
  • Seja barato – Aliás, de preferência gratuito ;)

Nos próximos dias ainda conto escrever mais alguma coisa sobre as alternativas que tenho considerado.

ODF Vs OOXML

Reparei num artigo interessante do Miguel de Icaza sobre a discussão em torno dos formatos de documentos abertos, ODF e OOXML, e acho que ele acertou mesmo na muche.

Simulador da atenção humana

A ideia está engraçada. Questiono-me até que ponto os resultados são fidedignos, mas baseiam-se sem dúvida numas heurísticas interessantes.

Via odrakir.com

Visual Studio 2003 SP1

Saiu finalmente o Service Pack 1 do Visual Studio 2003!, já não era sem tempo…

Com a minha sorte, acho que não devem ter corrigido nenhum dos bugs realmente importantes… mas a esperança é a última a morrer… :)

GameCity

Citando a notícia do DN

A Game City […] será uma zona situada no distrito de Portalegre com uma área de 400 hectares (equivalente a uma cidade como o Porto), onde vão ser criadas infra-estruturas para receber empresas nacionais e internacionais na área da criação e produção de jogos electrónicos. No mesmo local, além de empreendimentos turísticos, vai nascer o Game Park, o primeiro parque de diversões inteiramente dedicado aos jogos electrónicos, onde os ambientes de realidade virtual serão a grande aposta.

Ok, chamou a atenção, estou curioso de ver no que isto dá… :)