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Conversão de ps para pdf sem perdas

Converter um postscript para pdf sem que as imagens raster fiquem cheias de artefactos de compressão, é tão simples como:


ps2pdf -dAutoFilterColorImages=false -dColorImageFilter=/FlateEncode doc.ps

O ficheiro final fica um pouco maior, mas prefiro. O ideal, ideal era conseguir controlar a taxa de compressão.

Da falta de IDEs para .Net

Ontem ou anteontem saiu o Visual Studio 2008; hoje reparo (via Pedro Santos) na publicação dos resultados de um inquérito sobre as funcionalidades mais pedidas do MonoDevelop.

Em relação ao Visual Studio, segundo a PC World, há a dizer que está aí a um preço engraçado (no sentido que me dá vontade de rir) — 800 USD. Os upgrades sempre são mais baratos, mas ainda assim, a preços muito pouco convidativos — 550 USD. Por outro lado, existe a versão express, gratuita, mas ainda não a explorei muito mais, após perceber que teria que sobreviver sem a integração com o NUnit. Ainda assim, ainda hei-de olhar melhor para ela, já que nenhuma das restantes alternativas é perfeita também.

Em relação ao MonoDevelop, parece que as minhas necessidades andam perto das da população em geral: debugger integrado, designers, e ferramentas de refactoring. Parecem-me ir na direcção certa pelo menos, mas ainda não estão bem lá.

Ultimamente tenho passado algum tempo no SharpDevelop, que vai servindo os propósitos, mas em relação ao qual começo a conhecer cada vez melhor as limitações (sendo a mais gritante a falta de uma janela de watch!). Entretanto vou fazendo figas para que saia proximamente uma versão estável do SharpDevelop 3, ou do MonoDevelop > 1.0 (o 1.0 parece estar já muito próximo, mas o debugger ainda não vem nesta versão).

Abrir túneis SSH

Nunca tinha precisado de usar túneis SSH antes, mas tenho usado ultimamente para ter acesso a alguns serviços da faculdade a partir de casa. A receita é muito simples. O exemplo que dou é para abrir um túnel para uma proxy (porta 3128).

Em Linux:

  • Instalar o gSTM;
  • Adicionar uma port redirection, da porta local 3128, para a porta 3128 da proxy remota;
  • Configurar o navegador para usar a máquina local como proxy;
  • Start.

Em Windows:

  • Instalar o putty;
  • No grupo de opções Connection > SSH > Tunnels adicionar uma port forwarding (com source port 3128 e destination proxy.some-remote-host.com:3128);
  • Configurar o navegador para usar a máquina local como proxy;
  • Open.

Nova versão do mapas.clix.pt

Entrou hoje em produção uma nova versão dos mapas do clix, concebido pelo pessoal cá do burgo.

Vantagens em relação a outros sites de mapas? mapas mais “bonitos”, a cartografia mais recente que existe, a funcionalidade aqui perto e o facto de existirem imensos POIs, e respectivas descrições (usando a opção mais informações, tendo um ponto de interesse seleccionado).

WebKit como plataforma

Não pude deixar de sorrir ao ler este artigo, onde se afirma que o iPhone tem a jogar a seu favor o facto de trazer como browser o Safari, o qual se baseia no WebKit, já que desta forma existirá bastante software já desenvolvido para Symbian que poderá ser facilmente portado (tendo em conta que as últimas versões do S60 trazem o Nokia Browser, também baseado em WebKit). O inverso também deve ser verdade, as aplicações Web que sejam desenvolvidas para o iPhone também devem facilmente funcionar em Symbian.

Curiosamente, ao contrário do iPhone, há vários SDKs em Symbian, sendo o browser apenas mais uma hipótese. O software que entra nesta última categoria é uma gota no oceano de todo o software que existe para Symbian, por isso, ao apontar o Safari como *o* SDK do iPhone, acho, tristemente, que só conseguirão com que o software existente para iPhone seja sempre um sub-grupo reduzido do que existe para Symbian.

Microsoft cada vez mais ligada ao software aberto?

Segundo um artigo do Miguel de Icaza, sim.

A Microsoft não só deixou de ser “perigosa” (segundo o Paul Graham), como parece agora estar a tentar limpar a má reputação, mas talvez seja melhor esperar para ver… :)

In his keynote at OSCON, Microsoft General Manager of Platform Strategy Bill Hilf announced that Microsoft is submitting its shared source licenses to the Open Source Initiative. This is a huge, long-awaited move. It will be earthshaking for both Microsoft and for the open source community if the licenses are in fact certified as open source licenses. Microsoft has been releasing a lot of software as shared source (nearly 650 projects, according to Bill). If this is suddenly certified as true open source software, it will be a lot harder to draw a bright line between Microsoft and the open source community.

Comandos Windows e comandos Unix

Estive há pouco tempo a tentar escrever uns batch files para Windows, mas só me ocorriam comandos Unix. Valeu-me esta lista de mapeamento entre os comandos de cada um dos sistemas.

Safari nas janelas

Surpreendemente, a Apple lançou o Safari para Windows.

Interrogo-me se também funcionará em Linux, via Wine :)

Sempre é mais um com que passo a testar os sítios Web que me saiam das mãos.

Juntar PDFs via ghostscript

Windows
gswin32 -dNOPAUSE -sDEVICE=pdfwrite -sOUTPUTFILE=Merged.pdf -dBATCH 1.pdf 2.pdf 3.pdf

Unix
gs -dNOPAUSE -sDEVICE=pdfwrite -sOUTPUTFILE=Merged.pdf -dBATCH 1.pdf 2.pdf 3.pdf

Traços e tracinhos em LaTeX

Como recorrentemente me esqueço dos devidos significados de cada um dos três diferentes tipos de traço que é possível escrever em LaTeX, deixo aqui para referência futura:

LaTeX provides for three sizes of dashes which are indicated by typing one, two, or three consecutive dashes in the text.

* a hyphenation dash, as in X-ray, is a single dash

* a dash between limits, as in 1 - - 2, is a double dash

* a parenthetical punctuation - - - such as this - - - is a triple dash



Note that this applies to paragraph mode. In math mode each - is interpreted as a minus sign.

Update: Aparentemente, o Wordpress também interpreta os traços duplos e triplos da forma que referi em cima (fixe!), daí tê-los separado por espaços em cima, de modo a ficar perceptível.