Comments on: LaTeX, Wikis, Docbook, e que mais? https://blog.invisivel.net/2007/03/01/latex-wikis-docbook-e-que-mais/ Escrito a tinta invisível porque, o essencial, é invisível ao olhar. Wed, 13 Feb 2008 12:28:30 +0000 http://wordpress.org/?v=2.1.2 By: Carlos Rodrigues https://blog.invisivel.net/2007/03/01/latex-wikis-docbook-e-que-mais/#comment-590 Carlos Rodrigues Thu, 01 Mar 2007 23:21:52 +0000 https://blog.invisivel.net/2007/03/01/latex-wikis-docbook-e-que-mais/#comment-590 "Principais pontos fracos são a curva de aprendizagem (é fácil aprender o básico, mas perco tipicamente demasiado quando preciso de fazer algo de novo) e a sintaxe pouco amigável (sobretudo quando se usam tabelas ou se incluem imagens)." A curva de aprendizagem não é muito pronunciada, no entanto demora algum tempo até nos habituarmos ao estilo LaTeX de fazer as coisas. Durante algum tempo a tendência é lutar contra a ferramenta para que esta produza o output que queremos, uma batalha que está destinada a ser perdida. O truque para fazer bom uso do LaTeX é esquecer completamente a apresentação do documento. O TeX dispôe de algoritmos muito poderosos e tentar forçá-lo a fazer o que queremos é deitar fora todo esse poder. É como trabalhar com um tipógrafo profissional. Ele faz todo o trabalho de layout do texto e gráficos enquanto nós tratamos de lhe fornecer as peças necessárias (texto, tabelas e imagens). No fim, perante as provas, quando muito podemos sugerir uns títulos mais assim, ou uns rodapés mais assado, mas deixando sempre a escolha final ao critério de quem sabe. Agora, as tabelas realmente são o ponto fraco do LaTeX, mas existem algumas ferramentas para ajudar nesse aspecto, como plugins para o Excel e afins. Para além de que sempre podemos gerar as tabelas grandes a partir dos dados crús com um pouco de Python ou Perl. :) “Principais pontos fracos são a curva de aprendizagem (é fácil aprender o básico, mas perco tipicamente demasiado quando preciso de fazer algo de novo) e a sintaxe pouco amigável (sobretudo quando se usam tabelas ou se incluem imagens).”

A curva de aprendizagem não é muito pronunciada, no entanto demora algum tempo até nos habituarmos ao estilo LaTeX de fazer as coisas. Durante algum tempo a tendência é lutar contra a ferramenta para que esta produza o output que queremos, uma batalha que está destinada a ser perdida.

O truque para fazer bom uso do LaTeX é esquecer completamente a apresentação do documento. O TeX dispôe de algoritmos muito poderosos e tentar forçá-lo a fazer o que queremos é deitar fora todo esse poder.

É como trabalhar com um tipógrafo profissional. Ele faz todo o trabalho de layout do texto e gráficos enquanto nós tratamos de lhe fornecer as peças necessárias (texto, tabelas e imagens). No fim, perante as provas, quando muito podemos sugerir uns títulos mais assim, ou uns rodapés mais assado, mas deixando sempre a escolha final ao critério de quem sabe.

Agora, as tabelas realmente são o ponto fraco do LaTeX, mas existem algumas ferramentas para ajudar nesse aspecto, como plugins para o Excel e afins. Para além de que sempre podemos gerar as tabelas grandes a partir dos dados crús com um pouco de Python ou Perl. :)

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By: Filipe Correia https://blog.invisivel.net/2007/03/01/latex-wikis-docbook-e-que-mais/#comment-591 Filipe Correia Fri, 02 Mar 2007 00:02:51 +0000 https://blog.invisivel.net/2007/03/01/latex-wikis-docbook-e-que-mais/#comment-591 <em>Durante algum tempo a tendência é lutar contra a ferramenta para que esta produza o output que queremos, uma batalha que está destinada a ser perdida.</em> Pois, sei ao que te referes, e concordo perfeitamente quanto a se dever ignorar por completo a apresentação enquanto se produz os conteúdos. No entanto, se quiser posteriormente ter uma apresentação diferente do que obtenho com os "documentclass" normais, é mais complicado do que devia precisar de ser. <em>É como trabalhar com um tipógrafo profissional. Ele faz todo o trabalho de layout do texto e gráficos enquanto nós tratamos de lhe fornecer as peças necessárias (texto, tabelas e imagens). No fim, perante as provas, quando muito podemos sugerir uns títulos mais assim, ou uns rodapés mais assado, mas deixando sempre a escolha final ao critério de quem sabe..</em> E até aprecio o trabalho deste tipógrafo em particular, mas tenho-o achado pouco receptivo às pequenas sugestões que lhe tenho dados aqui e ali :D <em>Agora, as tabelas realmente são o ponto fraco do LaTeX, mas existem algumas ferramentas para ajudar nesse aspecto, como plugins para o Excel e afins. Para além de que sempre podemos gerar as tabelas grandes a partir dos dados crús com um pouco de Python ou Perl. :)</em> As estratégias que tenho usado são aproximadamente essas, mas parecem-me sempre algo insatisfatórias (ie, preciso de andar a sincronizar os conteúdos no documento se alterar os dados originais ou, se gerar as tabelas automaticamente, sempre fico com mais a dependência do <em>script</em> que escrever). Durante algum tempo a tendência é lutar contra a ferramenta para que esta produza o output que queremos, uma batalha que está destinada a ser perdida.

Pois, sei ao que te referes, e concordo perfeitamente quanto a se dever ignorar por completo a apresentação enquanto se produz os conteúdos. No entanto, se quiser posteriormente ter uma apresentação diferente do que obtenho com os “documentclass” normais, é mais complicado do que devia precisar de ser.

É como trabalhar com um tipógrafo profissional. Ele faz todo o trabalho de layout do texto e gráficos enquanto nós tratamos de lhe fornecer as peças necessárias (texto, tabelas e imagens). No fim, perante as provas, quando muito podemos sugerir uns títulos mais assim, ou uns rodapés mais assado, mas deixando sempre a escolha final ao critério de quem sabe..

E até aprecio o trabalho deste tipógrafo em particular, mas tenho-o achado pouco receptivo às pequenas sugestões que lhe tenho dados aqui e ali :D

Agora, as tabelas realmente são o ponto fraco do LaTeX, mas existem algumas ferramentas para ajudar nesse aspecto, como plugins para o Excel e afins. Para além de que sempre podemos gerar as tabelas grandes a partir dos dados crús com um pouco de Python ou Perl. :)

As estratégias que tenho usado são aproximadamente essas, mas parecem-me sempre algo insatisfatórias (ie, preciso de andar a sincronizar os conteúdos no documento se alterar os dados originais ou, se gerar as tabelas automaticamente, sempre fico com mais a dependência do script que escrever).

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By: Carlos Rodrigues https://blog.invisivel.net/2007/03/01/latex-wikis-docbook-e-que-mais/#comment-593 Carlos Rodrigues Fri, 02 Mar 2007 14:23:46 +0000 https://blog.invisivel.net/2007/03/01/latex-wikis-docbook-e-que-mais/#comment-593 "No entanto, se quiser posteriormente ter uma apresentação diferente do que obtenho com os “documentclass” normais, é mais complicado do que devia precisar de ser." Pois, mas é mesmo assim. O LaTeX destina-se a produzir documentos com boa apresentação, mas todos muito parecidos uns com os outros. Eu normalmente apenas modifico as margens do documento, a dimensão da indentação e do espaço entre parágrafos, e a numeração e indentação das notas de rodapé. Mudar o tipo de letra também não é complicado, mas eu raramente o faço. Agora, em contextos mais avançados é sempre possível escrever novas classes de documentos. Não estou a ver um utilizador normal a fazer tal coisa, mas as publicações científicas (por exemplo) normalmente têm o seu próprio estilo que aplicam aos documentos provenientes dos autores. Alguns destes estilos são bastante complexos e geram documentos bastante distantes do estilo default. Mas não estou a tentar argumentar que o LaTeX é bom para tudo. Em muitas situações um editor WYSIWYG é mesmo a ferramenta mais indicada, mas quando queremos apresentação profissional sem esforço, controlo de revisões, possibilidade de gerar conteúdo automaticamente no momento da produção do PDF, e não temos medo de linguagens de markup, então o LaTeX é mesmo bom. “No entanto, se quiser posteriormente ter uma apresentação diferente do que obtenho com os “documentclass” normais, é mais complicado do que devia precisar de ser.”

Pois, mas é mesmo assim. O LaTeX destina-se a produzir documentos com boa apresentação, mas todos muito parecidos uns com os outros.

Eu normalmente apenas modifico as margens do documento, a dimensão da indentação e do espaço entre parágrafos, e a numeração e indentação das notas de rodapé. Mudar o tipo de letra também não é complicado, mas eu raramente o faço.

Agora, em contextos mais avançados é sempre possível escrever novas classes de documentos. Não estou a ver um utilizador normal a fazer tal coisa, mas as publicações científicas (por exemplo) normalmente têm o seu próprio estilo que aplicam aos documentos provenientes dos autores. Alguns destes estilos são bastante complexos e geram documentos bastante distantes do estilo default.

Mas não estou a tentar argumentar que o LaTeX é bom para tudo. Em muitas situações um editor WYSIWYG é mesmo a ferramenta mais indicada, mas quando queremos apresentação profissional sem esforço, controlo de revisões, possibilidade de gerar conteúdo automaticamente no momento da produção do PDF, e não temos medo de linguagens de markup, então o LaTeX é mesmo bom.

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